terça-feira, 12 de maio de 2015

LULA, LUIZ HENRIQUE E O BALÉ

Em março de 2003, Luiz Inácio Lula da Silva e Luiz Henrique da Silveira recém haviam assumido o poder, em Brasília e Santa Catarina. Lula veio ao Estado, visitar Joinville.

Recebido pelo governador, conheceu o Balé Bolshoi (invenção de LHS quando prefeito), que completava três anos de funcionamento, e participou de um jantar com empresários para arrecadação de fundos para o extinto programa Fome Zero.

Quem conviveu de perto com o senador Luiz Henrique sabe que era normal, em solenidades, ele tirar um cochilo. Homem de agenda cheia, acostumado a dormir tarde, muitas vezes aproveitava um discurso de outro orador menos importante para “tirar uma pestana.

Na apresentação do balé Bolshoi, quando ecoaram pelo Centreventos os primeiros acordes do Quebra-nozes, de Tchaikowsky, o então governador começou a tirar um de seus cochilos. Finda a apresentação, acordado pelos aplausos, Luiz Henrique pergunta ao presidente Lula:

-Presidente, gostou da apresentação do nosso balé?
Lula respondeu de pronto:

-Companheiro Luiz Henrique. Não entendo de balé, mas gostei muito. Mas o que gostei mesmo foi da educação dos bailarinos. Assim que perceberam que o companheiro estava dormindo, passaram a dançar na pontinha dos pés para não acordá-lo.

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