No Palácio Iguaçu, assessores do governador já trabalham com a hipótese de Beto Richa se licenciar do cargo por 90 dias para repensar e planejar as ações do executivo para o próximo ano.
A sórdida campanha política que vem sofrendo por lideranças, tendo, à frente, a resistência dos professores, deixou Richa indignado, aborrecido e à procura de uma estratégia para reverter a situação, uma vez que, segundo o próprio governador, merece respeito pelos mais de três milhões de votos que o reconduziram ao Palácio Iguaçu, além das ações que realizou em todo estado, especialmente na área da educação.
A revogação da nomeação da vice-governadora Cida Borghetti do cargo de chefe da representação do Paraná em Brasília pode ser um sinal de que ela venha a assumir o cargo por 90 dias.
Consultado sobre a possibilidade de sua esposa, a vice-governadora, assumir o Executivo, o deputado federal, Ricardo Barros disse que não iria se pronunciar sobre o assunto, mas ressaltou que a saída de Cida Borghetti do escritório do Paraná em Brasília foi para não conflitar cargos.
O deputado federal, João Arruda, informou que ouviu essa conversa em Brasília, mas que não tem detalhes sobre a saída temporária do governador tucano, embora, pessoalmente recomendaria isso, observou.
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