Os professores da rede estadual de ensino que estão em greve, terão os 33 dias de paralisação descontados no salário de junho.
O governo do Estado publicou a decisão através de nota, nesta segunda-feira (01) e afirmou que a remuneração do mês de maio, foi depositada no início deste mês, mas para o próximo salário – que tem o deposito realizado no fim do mês – todos os dias serão descontados, independente do tempo em que a greve continuar.
Considerando a duração da greve os profissionais não devem ter remuneração no próximo mês. O Estado vem tomando algumas atitudes para tentar finalizar a greve, entre elas está contratação de novos profissionais para suprir a necessidade das escolas, considerando o déficit dos educadores que estão em greve, o que é considerado ilegal.
A categoria reivindica reajuste de 8,17%, referente a inflação acumulada nos últimos 12 meses medida pelo IPCA e melhores condições de trabalho nas escolas. O estado oferece reajuste de 3,45% agora e 8,5% em janeiro.
De acordo com juiz trabalhista Felipe Calvet, a lei da greve permite que os dias parados sejam descontados dos salários dos servidores. “Isso pode ser realizado sim, o único detalhe é que durante as negociações é combinado como o tempo sem trabalho será compensado”, afirma.
Ainda de acordo com Calvet, se o salário realmente for descontado os professores não vão precisar repor as aulas perdidas durante o tempo de paralisação.
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