Não há no horizonte perspectiva de se reverter o aumento da inadimplência até o fim deste ano. Até lá, ela só deve aumentar, já que a perspectiva é de elevação de juros e inflação ainda alta — diz o economista Luiz Rabi, da Serasa Experian.
Pelas contas do SPC Brasil, único dos institutos que calcula o número absoluto de inadimplentes, no fim de maio havia nada menos que 56,5 milhões de CPFs negativados no país. Significa que, de cada dez brasileiros, quatro têm alguma conta pendente. O SPC Brasil considera a inadimplência a partir do primeiro dia de atraso.
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