O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acumulou alta de 0,99% neste mês, o maior avanço desde junho de 1996 quando foi de 1,11%. A inflação dos últimos 12 meses registrou alta de 8,8%, a maior desde dezembro de 2003 quando avançou 9,86%.
A alta de junho foi pressionada pelos preços de alimentos e despesas pessoais, o índice subiu mais do que o esperado pelos economistas (0,60%). As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo de alimentação e bebidas foi o maior vilão do IPCA neste mês, a alta de 1,21% em maio respondeu por 0,30 ponto percentual do índice geral. Em seguida vem a alta de energia elétrica, de 1,12% neste mês. As Despesas Pessoais foi o grupo com maior variação, com alta de 37,77% no mês.
De acordo com o economista Gilmar Mendes Lourenço, a inflação deve se manter neste patamar até o final do ano. “Ela não vai recuar principalmente por causa do grupo de alimentos, já que com a chegada do frio a produção agrícola e pecuária fica comprometida, além da energia e serviços como planos de saúde e aluguel que – em sua maioria das vezes – já é previsto em contrato que acompanha a inflação”. A expectativa de Lourenço é que o ano feche com alta 9%
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