Empossado na semana passada, o prefeito de Palmas (Centro-Sul), Hilário Andraschko (PDT), o terceiro a comandar o Executivo neste ano, foi condenado por compra de votos e abuso de poder político durante as eleições de 2012. A sentença foi proferida pela juíza eleitoral da cidade, Camila Scheeraiber Polli, no último dia 2, data em que Andraschko tomava posse.
A magistrada determina a cassação dos diplomas de Andraschko e do vice-prefeito, Luiz Fernando Reis de Camargo, quando não houver mais possibilidade de recursos. Até lá, seguem nos cargos. De acordo com a decisão, "os investigados foram eleitos e diplomados como prefeito e vice-prefeito deste município, razão pela qual, além da declaração da invalidação da votação, determino a cassação de seus diplomas de eleito, após o trânsito em julgado desta sentença".
Andraschko tentou a reeleição no ano passado, mas ficou em segundo lugar. João de Oliveira (PMDB), vencedor da disputa, assumiu a cadeira, mas foi cassado sob acusação de compra de votos, no final de agosto.
Após a cassação do mandato pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, o presidente da Câmara, Wilmo Correia da Silva (PMDB), assumiu a vaga, mas ficou por apenas alguns dias no comando do Executivo, para dar o lugar a Andraschko, beneficiado pela legislação, que prevê a posse do segundo colocado quando nenhum candidato atinge mais de 50% dos votos.
O pedetista teria, segundo a condenação, oferecido a eleitores "chapas de compensado" como contrapartida pelo compromisso do voto. A denúncia foi apresentada pela coligação adversária e teve parecer favorável do Ministério Público Eleitoral (MPE).
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