
Molina está desde o último fim de semana em uma fazenda em Goiás e deverá ficar lá até que o governo brasileiro defina a sua situação.
O advogado Fernando Tibúrcio Peña disse que o "esforço agora" é para manter a discussão em nível técnico e jurídico.
"O senador está bem de saúde e confiante que em breve a situação dele de asilado político será definida pelo governo brasileiro.
Ele quer que seus direitos de asilado sejam garantidos", disse Tibúrcio. "Mas o que nos preocupa, e por isso ele ficará fora de Brasília por alguns dias, é a politização do caso, que pode atrapalhar o debate técnico e jurídico."
O advogado lembrou que no Artigo 6º da Convenção sobre Asilo Territorial de 1954, assinada pelo Brasil, é preservado ao asilado garantir sua liberdade, inclusive de expressão e de ir e vir. No artigo, o asilado é tratado como "indivíduo (que) é perseguido".
Para Tibúrcio, é o caso de Pinto Molina, que alega sofrer ameaças das autoridades bolivianas.
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