- Prestes a deixar a Casa Civil, a ministra Gleisi Hoffmann começou neste mês a traçar as primeiras estratégias para a sua pré-campanha ao governo do Paraná. Em férias desde o dia 13, a petista assumiu enfim o papel de candidata - ainda que não admita isso publicamente.
Gleisi deverá ser a principal rival do governador Beto Richa (PSDB), que tentará a sua reeleição.
Ainda não há definição sobre quais serão os temas prioritários da campanha, mas ela deverá atacar a situação financeira do governo de Beto Richa, que deve R$ 1,1 bilhão a fornecedores.
Gleisi tem se reunido com a "linha de frente" do PT e já tem viagens agendadas pelo Estado em fevereiro. Em paralelo, a petista irá reassumir sua vaga no Senado assim que deixar a Casa Civil.
A prioridade do momento é garantir o apoio de aliados. A ideia é que, até março, todos os partidos da base do governo Dilma Rousseff sejam sondados sobre a possibilidade de coligação no Paraná.
À frente dessa negociação estão o marido de Gleisi, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), o presidente do PT do Paraná, Ênio Verri, e o deputado federal André Vargas.
Uma das principais preocupações é garantir o apoio do PMDB, ou ao menos que o partido lance candidato próprio, para forçar um segundo turno contra Richa.
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