O estado precário da rodovia chegou a provocar a morte de uma mulher na semana passada. O marido de Isabel Felício de Paula tentou desviar um buraco e acabou saindo da pista, batendo em uma árvore e capotando. Isabel, que estava no banco do carona, morreu na hora.
O acidente é o ápice das estatísticas de prejuízos causados pela rodovia. Borracheiros e mecânicos da região têm faturado alto com a situação da pista.
O medo agora, com a federalização, é que o Estado, que se limita a operações paliativas chamadas tapa-buracos, abandone de vez a rodovia. “Vamos lutar para que isso não aconteça”, garante o secretário de Desenvolvimento Regional, Ricardo Pereira Martin.

O próprio processo de federalização não se limita a publicação no Diário Oficial.
Para que a incorporação seja efetivada, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) devem assinar Termo de Transferência do Patrimônio. Antes, é preciso ser feito uma espécie de inventário. O Governo do Estado já gastou R$ 1 milhão no plano de viabilidade para transferência do trecho.
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