O Brasil atingiu neste ano o ponto mais agudo da crise política e do lamaçal em volta das principais autoridades constituídas na República.
O resumo da ópera desse lamaçal todo é tragédia: a presidente sob suspeita, tendo que enfrentar um impeachment; o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na iminência de ser cassado; o presidente do Senado, Renan Calheiros, denunciado por corrupção; o presidente da CBF, Marco Polo, também afastado do cargo, sob suspeita de corrupção…
O que fica deste deplorável quadro é um pouco mais de desencanto com a política e a certeza de que esse lamaçal todo abre uma oportunidade para uma depuração ética por meio do voto. E também, as únicas luzes que ainda dão esperanças são a Justiça independente e a imprensa livre.
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