O banqueiro de 47 anos ainda é bilionário, mas tem que usar um sanitário sem porta estilo turco --ou "boi'', como chamado por detentos-- no famoso complexo penitenciário de Bangu, no subúrbio do Rio de Janeiro.
Do lado de fora, o cheiro das valas de esgoto se mistura com o aroma de terra batida e frituras que as mulheres compram para seus maridos presos de vendedores em frente ao presídio.
Do lado de dentro, o ex-presidente do conselho e ex-CEO do Grupo BTG Pactual, o maior banco de investimento independente da América Latina, toma banho com um sabão em barra, que se vindo de fora é cortado em fatias por guardas na revista em busca de contrabando.
Ódio contra banqueiros
A prisão de Esteves, junto com o encarceramento em junho do diretor do maior conglomerado de construção do Brasil, causou um sentimento de "bem feito para eles" em um país acostumado com a impunidade para os criminosos de colarinho branco.
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