O PMDB exibe diploma de doutor Honoris Causa no pragmatismo político brasileiro. Em português claro: são os caras, botam qualquer outro partido no bolso quando o assunto é ocupar e resistir no poder.
O feito deste fim de semana merece entrar para os anais de Brasília.
O mesmo partido conseguiu a proeza de ter candidato de oposição e também o de situação na eleição à Presidência do Senado. Ganhou a bancada governista e fisiológica incorporada em Renan Calheiros, que é do… PMDB. Na oposição, também pelos peemedebistas, estava o ex-governador Luiz Henrique.
Na eleição da Câmara não foi diferente: o PMDB posou com discurso de independência, quase de oposição. Só não teve coragem de dizer que era o vento da mudança como bradou Luiz Henrique no Senado, mas passou perto.
Quem foi ungido entre os 513 deputados em primeiro turno? Eduardo Cunha, candidato…do PMDB. A diferença neste caso é que não teve apoio do Planalto, que insistiu em candidato próprio e tomou uma surra do…PMDB.
Aliás, nunca é demais lembrar, o partido também tem o vice da presidente Dilma, Michel Temer. Logo, é governo.
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