Os movimentos sociais que conseguiram barrar a votação das medidas de contenção de gastos na Assembleia tiveram uma vitória que não é definitiva. O governador Beto Richa não desistiu de encaminhar os cortes para a Assembleia logo que ela voltar aos trabalhos depois do carnaval.
No dia 23 de fevereiro, segundo previsão do presidente Ademar Traiano, os projetos começarão a tramitar pelas comissões especializadas da Casa, o que significa que a bancada de apoio desiste de transformar o plenário em Comissão Geral para acelerar a tramitação.
A razão é simples. As medidas são absolutamente necessárias para garantir o funcionamento do Estado e ampliar suas possibilidades de investimento, diz Richa. Os projetos, que devem aliviar o caixa, alterando a Previdência e outros benefícios dos servidores públicos, retirados da Assembleia sob alegações do tipo “para reexame” e “para garantir a integridade física dos parlamentares”, estão valendo.
Na verdade, foi uma maneira de reordenar o processo e criar as condições de aprovação.
Beto Richa (PSDB), classificou o protesto de servidores e professores públicos, ocorrido nesta quinta-feira (12) contra um pacote de corte de gastos, como “absurdo e violento”.
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