A ex-ministra Gleisi Hoffmann deixou a Casa Civil na segunda-feira passada frustrada por “não ter tido mais celeridade nas entregas” de alguns projetos essenciais do governo Dilma Rousseff.
Ela admite, por exemplo, que nesses dois anos e sete meses à frente da pasta, não conseguiu deixar “frutos mais concretos” no programa de combate ao crack, uma das principais bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff na eleição passada.
A “culpa”, segundo a ex-ministra, é principalmente “da acomodação e inércia da máquina pública” que “não está acostumada com uma cultura de resultado, de comprometimento de entregas”.
Sobrevivente na cadeira de onde foram ejetados os ex-ministros Antonio Palocci, José Dirceu e Erenice Guerra, Gleisi deixou o posto para concorrer ao governo do Paraná, reassumindo sua vaga de senadora (PT-PR).
Conta que quando foi para o Executivo sentiu preconceito por parte de colegas de trabalho pelo fato de ser mulher e afirma que eles tentavam testar sua capacidade.
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