O endividamento das famílias paranaenses cresceu para 88,8% em março deste ano, um aumento de 1,7 pontos percentuais na comparação com o mês anterior, quando o número chegou a 87,1%.
O levantamento, elaborado pela Cofederação Nacional do Comercio de bens, Serviços e Turismo (CNC, foi divulgado nesta segunda-feira (24) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio-PR).
A maioria dos endividados no estado está entre as classes A e B, que ganham mais de dez salários mínimos. Ao todo, elas representam 25% do total de famílias que possuem, apontou o levantamento. Já entre as que têm salário inferior a dez salários mínimos a porcentagem de endividados é de 13%.
De acordo com a coordenadora de pesquisas da Fecomércio-PR, Priscila Takata o crescimento do endividamento entre as famílias das classes mais altas se justifica pela maior renda que elas possuem, o que se traduz em uma maior capacidade que realizar pagamentos a longo prazo.
Takata afirma que a principal fonte de endividamento dos paranaenses são os cartões de crédito, que correspondem 68,2%, seguida pelo financiamento de veículos, com 13,9%, e o crédito imobiliário, com 7,1%. Do total de famílias pesquisadas, 71,1% possuem de 11% a 50% da renda comprometida com dívidas mensais.
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