terça-feira, 5 de janeiro de 2016

RETRATO DA POLÍTICA

Renan Calheiros, presidente do Senado, e Eduardo Cunha, no comando da Câmara dos Deputados, são evidências mais do que suficientes de que a política brasileira não é muito exigente em matéria de qualificação moral de suas lideranças.

 Ambos ostentam currículos que são uma festa para a banca criminalista. Renan já teve de renunciar ao posto que hoje ocupa, à frente da Câmara Alta, para salvar o mandato de senador. Tanto um como outro, em resumo, frequentam investigações da polícia e do Ministério Público. E Cunha teve recentemente seu afastamento da presidência da Câmara solicitado pelo procurador-geral da República.

 Só continua onde está porque o ministro Teori Zavascki, que coordena no Supremo Tribunal Federal (STF) as ações da Operação Lava Jato, preferiu só pensar no assunto em fevereiro, depois do recesso do Judiciário.

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