quarta-feira, 22 de julho de 2015

CÂMARA DE PONTA GROSSA VOTA REDUÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES

A Câmara Municipal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, vota nesta quarta-feira (22) um projeto que reduz o número de vereadores de 23 para 19 parlamentares. O projeto de lei, do vereador Pascoal Adura (PMDB), teve parecer favorável da Comissão Especial e tem apoio da maioria.
 
Se for aprovada, a medida irá vigorar a partir da legislatura de 2017. O aumento de 15 para os atuais 23 vereadores foi aprovado em 2011. Em 2013, a Câmara já tinha rejeitado um projeto de lei que sugeria o retorno do número de 15 vereadores.
 
Nove!
 
A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) divulgou nota nesta terça-feira (21) para defender a redução de 23 para nove vereadores. Segundo a nota, os gastos totais, por vereador, foram de R$ 26,6 mil nos primeiros quatro meses de 2015.
 
“O momento econômico exige medidas de austeridade dos cidadãos, do setor privado e dos três poderes. Após análise detalhada de dados do Observatório Social dos Campos Gerais (OSCG) sobre a Câmara Municipal, dados econômicos de Ponta Grossa e comparativos com outros Municípios, somos favoráveis à redução do número de cadeiras na Câmara, de 23 para 09 e mais importante que o número de vereadores, defendemos a redução do custo do Legislativo”, destaca o presidente da ACIPG, Nilton Fior.
 
De acordo com dados do primeiro quadrimestre de 2015 do Observatório Social dos Campos Gerais (OSCG), os gastos da Câmara, no período citado, foram de R$ 2.449.044,00 com o número de 23 vereadores. Os gastos médios por mês foram de R$ 612.261,00 e os gastos médios por vereador de R$ 26.620,04.
 
 De acordo com projeção, se a Câmara tivesse, por exemplo, 11 vereadores, a diferença economizada por mês seria de R$ 319.440,52 e em quatro anos seria de R$ 15.333.145,04.
 
O número de deputados na Câmara de Ponta Grossa supera municípios como Londrina, que possui 19 cadeiras e Maringá, com 15, ambas cidades mais populosas que Ponta Grossa. “A diretoria da entidade acredita que os recursos economizados deverão ser investidos nas áreas prioritárias (saúde, educação e segurança) e dar fôlego às contas públicas neste momento de recessão econômica”, comenta Fior.

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