A Justiça Federal decidiu enviar ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) todos os documentos dos autos da Operação Lava Jato que ligam o doleiro Alberto Youssef ao deputado federal André Vargas (PT-PR).
Na condição de parlamentar, Vargas detém foro privilegiado perante o Supremo, ainda que agora tenha pedido licença do cargo por 60 dias.
Caberá à Corte encaminhar o caso à Procuradoria Geral da República (PGR). A Procuradoria decidirá se pede ou não abertura de investigação contra Vargas.
A Justiça considera que entre os diversos fatos investigados foram colhidos "em verdadeiro encontro fortuito de provas elementos probatórios que apontam para relação entre Youssef e o deputado".
A Justiça avalia que ainda é prematura afirmação de que o relacionamento entre o doleiro e André Vargas "teria natureza criminosa". Mas, as frequentes citações a Vargas nos autos da Lava Jato já são suficientes para o deslocamento dessa etapa do caso para o Supremo.
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