
. O maior ídolo do basquete brasileiro abriu a casa para jornalistas nesta sexta-feira para falar, com bom humor, sobre a doença.
Descontraído e rindo, disse que não se deixou abater nem chorou em nenhum momento por causa do seu estado de saúde e que vai vencer o tumor “pequenininho, mas malvado”.
Sentado à beira da piscina da casa num condomínio de luxo em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo, Oscar disse que está disposto a lutar de todas as maneiras pela sua saúde.
— O tumor pegou o cara errado. Não vou deixar ele me matar nem a pau. Se morrer, é porque me pegou desprevenido. Mas eu estou bem prevenido. Estou sabendo da gravidade e não estou nem aí — afirmou.
Mesmo de boné, a cicatriz das duas cirurgias às quais o ex-jogador se submeteu podia ser vista. Ele contou mais detalhes sobre como descobriu o problema no cérebro. Disse que em 2011, estava tomando banho de banheira quente em Orlando quando desmaiou. A família e os amigos o tiraram da água e ligaram para o 911, serviço de atendimento médico e policial de emergência nos Estados Unidos.
Quando ele acordou, estava num hospital americano, mas achava que estava no Rio de Janeiro. Um médico contou que ele tinha um tumor de 7 centímetros, “do tamanho de uma laranja”. Ele resolveu que só operaria no Brasil.
Há dez dias, Oscar começou o ciclo de 30 dias de sessões de quimioterapia e radioterapia. A quimioterapia está sendo feita em casa, com comprimidos, diariamente. Para fazer a radioterapia, ele vai ao Hospital Albert Einstein nos dias úteis.
O ex-ala já passou por duas cirurgias na cabeça. A primeira, em 2011, foi para retirar o tumor de 7 centímetros, benigno, que estava pressionando a região. A segunda, no último 30 de abril, para remover um tumor de menos de um centímetro, de malignidade 3 (numa escala que vai de zero a 4).
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