domingo, 28 de abril de 2013

Falando de ingradidão


É comum se ouvir falar de ingratidão. Amigos que depois de terem privado da maior intimidade, se voltam contra essa pessoa.
Basta uma pequena contrariedade, um pedido não atendido, uma questão política, e está formado a querela. Esquece-se de todos os benefícios e favores recebido, as alegrias compartilhadas e vividas em conjunto.

Recordo de uma antiga lenda judia que fala de um homem condenado á morte e que ia ser apedrejado. Os carrascos lhe jogaram grandes pedras. O réu suportou o terrivel castigo em silencio. Nenhum grito, nehum gemido.

Passava por alí, um homem que havia sido seu amigo. Pegou uma pequena pedra, e para fazer média com o rei, atira na direção do condenado. O pobre homem, atingido pela diminuta pedra, deu um grito estridente. O rei, que a tudo assistia, ordenou que um de seus vassalos perguntasse ao réu porque ele gritara, quando foi atingido pela pequena pedra, depois de haver suportado as grandes.

O condenado respondeu : As grandes foram atiradas por homens que não me conhecem, por isso me calei. mas o pequeno seixo foi jogado por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por iso gritei.

Essa lenda nós mostra quando dói a ingratidão de um amigo. Quanto mais confiamos e estimamos uma pessoa, mais nós atormenta a sua traição e a sua ingratidão.   

  

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