Após o início da divulgação dos dados da delação da Odebrecht, o PSDB reagia de forma descoordenada à saraivada de acusações sofrida pela sigla. Até por não estar citado no caso, o prefeito paulistano, João Doria, é visto internamente como o grande beneficiário da confusão.
Nas palavras de um dirigente da sigla, "o partido está sendo dizimado" e seria preciso criar uma estratégia para evitar o mesmo destino do PT, que foi moído politicamente pela Lava Jato. O mesmo tucano diz que "a gravidade joga a favor" de Doria na eventual postulação à Presidência em 2018.
A delação atingiu em maior ou menor grau toda a cúpula tucana. Alvo de cinco pedidos de inquéritos e em situação grave, o presidente da sigla, senador Aécio Neves (MG) foi para Minas. Ele "está abatido psicologicamente", relata um aliado.
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