FUMPREVI

Com relação a histórica e praticamente impagável dívida que a Prefeitura de União da Vitória tem com Fundo Municipal de Previdência ( Fumprevi ), é importante que se coloque que ele foi  criado em 1991, pelo Professor e contabilista e ex- prefeito Mário Riesemberg, por meio de um Projeto de Lei, enviado e aprovado pela Câmara de Vereadores, após profundas análises e debates, sendo inclusive ouvido o parecer da diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos, do Município, que também mostrou- se favorável  a criação do Fumprevi.

Fumprevi 2

No final do mandato do então Prefeito Airton Bernardo Roveda- precisamente, no dia 26 de novembro de 1996, Roveda, envia para a Câmara de Vereadores, o  Projeto de Lei,  número 2389/1996, onde solicita autorização do legislativo municipal, para contratar empréstimo junto ao Fumprevi, no valor de R$ 1.400,000, 00 ( Hum milhão e quatrocentos mil reais ), destinado ao refinanciamento da dívida do município, com o Fundo, e também para o pagamento do 13º salário dos servidores municipais.

Fumprevi 3

No artigo 2º  do Projeto de lei, ficava implícito, que o empréstimo seria pago em 11 ( onze ), parcelas de igual valor, sendo a primeira, parcela, em 30 ( trinta ) dias, após a retirada do empréstimo, e as demais, de 30 em 30 dias, sucessivamente, com acréscimo de 3% ( três por cento ), ao mês, referente a juros e encargos.

  Mais, uma vez, os vereadores, antes de aprovar o referido empréstimo, ouviu, agora, a diretoria do Fumprevi, que  foi favorável ao empréstimo.

 

 È importante salientar, que, como o empréstimo solicitado pelo ex- prefeito Airton Roveda, para quitar o 13º salário dos funcionários, foi realizado no apagar das luzes do seu governo, - já que, em janeiro de 1997, o prefeito  Pedro Ivo assumiria o comando da Prefeitura, Roveda, conversou com  Pedro Ivo, onde ele, assumiu verbalmente, o compromisso de pagar a dívida. O final dessa infeliz história todo mundo já conhece.

Todos são santos

A maioria dos políticos que teve o nome citado na lista prá lá de comprometedora da Odebrecht, jura de pés juntos, sua inocência,  não sabem do que se trata, e se colocam á disposição da justiça, para os devidos esclarecimentos.  Todos são santos.  Agora, só tem duas maneiras de eles não se colocarem á disposição da justiça: fugindo do Brasil, ou morrendo, pois, todos eles, foram denunciados pela justiça.