Trata-se de uma questão cultural, tanto que além da presidente Dilma Rousseff (PT), que enfrenta processo de impeachment no Senado, a proporção de mulheres no comando das prefeituras, nas assembleias legislativas, nas câmaras municipais e até mesmo em cargos comissionados em ministérios e secretarias é bem menor do que a quantidade de homens.
No entanto, a política brasileira teria muito a ganhar se houvesse uma maior participação feminina. As já reconhecidas características femininas no mercado de trabalho poderiam contribuir sobremaneira em cargos públicos.
Mesmo com a lei 12.034/2009, conhecida como a minirreforma eleitoral, que obriga os partidos a preencher, e não só reservar, 30% nas chapas eleitorais para as candidatas, há dificuldades para cumprir a legislação. Muitas agremiações não encontram mulheres dispostas a disputar uma eleição.
É preciso incentivar uma maior participação das mulheres na vida pública do País em geral. É uma questão de educação, que deve começar entre as crianças. A igualdade dos gêneros é uma questão que o Brasil precisa avançar até mesmo porque uma sociedade mais justa e igualitária passa por isso. As diferenças têm que ser respeitadas, mas devem ser encaradas como características que se complementam, não como itens depreciativos ou indicativos de superioridade.
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