segunda-feira, 22 de julho de 2013

Marina Silva precisa viabilizar seu partido

Marina Silva foi o nome de destaque nas últimas pesquisas eleitorais.

 Os últimos números mostram que, se a eleição fosse hoje, a ex-ministra do Meio Ambiente disputaria o segundo turno com a presidente Dilma Rousseff e teria chances de vitória.

 Apesar dos índices favoráveis, no entanto, ela tem pela frente o desafio de viabilizar palanques estaduais e encontrar aliados.

De concreto até agora, apenas três deputados anunciaram filiação à legenda que Mrina tenta criar: Walter Feldman (SP), Domingos Dutra (MA) e Alfredo Sirkis (RJ). A expectativa é de que esse número aumente após a Rede conseguir o registro na Justiça Eleitoral.

 Apesar disso, a sigla já trabalha com a possibilidade de não formar palanques em todos os estados.

 500 mil assinaturas é quanto a Rede precisa até o dia 04 de outubro para assegurar a participação da sigla nas eleiçõs de 2014.
 
“No momento em que você tem um partido que vai disputar um espaço no âmbito institucional, é evidente a necessidade de lançar candidaturas. Mas nós sabemos que é muito provável que haja estados onde não se tenha um palanque regional específico para a candidatura nacional”, avalia Feldman.

Segundo os apoiadores de Marina, os esforços da Rede estavam até agora concentrados em garantir a validação das 500 mil assinaturas até 4 de outubro, prazo que assegura a participação da sigla nas eleições de 2014.

 Embora a ex-senadora evite vincular a sigla à disputa eleitoral, a próxima etapa será começar os debates em torno da articulação política. “Essa é uma preocupação. A Rede vai se legalizar na marca do pênalti. Não deu para fazer grandes discussões sobre políticas de aliança”, diz Dutra.

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