A semana passada encerrou com o passamento de dois ex-
vereadores. O contabilista Laertes Bogus, que foi vereador em União da Vitória
e do advogado Antonio Carlos Wolff, que foi vereador em Porto União.
Retrocesso 1
Em 2016, os ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ),
decidiram que os réus condenados em segunda instância poderiam recorrer, mas
presos. Como houve uma revisão desta súmula vinculante, agora o ministro Gilmar
Mendes quer a re- revisão , alegando que mudou de opinião e agora, basta seu
voto para virar o placar na suprema Corte.
Retrocesso 2
Se isto vier a acontecer, o Brasil voltará a ser o que sempre
foi; condena-se os corruptos de colarinho branco – os grandes responsáveis
pelas desigualdades sociais – e eles seguem livres e soltos, zombando da
justiça. As infinitas brechas jurídicas, permitem aos larápios de colarinho
branco, a doce vida, longe da cadeia e perto dos cofres públicos, pois, existem
escritórios especializados e caríssimos, que mantém a turma dos engravatados
dentro dos seus confortáveis escritórios, tramando golpes contra o erário
público.
Família Neves contra
Rossoni
Interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal do
senador da República Aécio Neves e da sua irmã, Andrea Neves, mostram que os
dois ficaram irritados com o secretário chefe da Casa Civil do Paraná, Valdir
Rossoni, que publicou um vídeo criticando as ações de Aécio. Com um linguajar
julo, agressivo e truculento, Aécio ligou para o governador Beto Richa, pedindo
para que ele obrigasse Rossoni, a se retratar sobre o vídeo. È claro que
Rossoni, não se retratou, e ficou com moral, com quem condena a corrupção e os
atos praticados pelo senador tucano. Ponto para Rossoni.
Atual
O péssimo momento político, aliado com a violência urbana e
rural, que impera no Brasil, é tão revoltante e preocupante, diante da inércia
geral, que vale a pena, ler para refletir, os versos do dramaturgo, romancista
e poeta russo Vlademir Maiakovski “ Na primeira noite, eles se aproximam e
roubam uma flor do nosso jardim, e não dizemos nada. Na segunda, já não se
escondem, pisam nas flores, matam o nosso cão e não dizemos nada. Até que, um
dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos arranca-nos a
voz da garganta. E já não podemos dizer nada!”
Disseram...... “ Que continuemos a nos omitir da política é
tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. “ Bertold Brecht, dramaturgo, romancista e
poeta alemão ( 1898, 1956 ).
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