Não importa o que disseram na campanha, o que prometeram nos palanques ou o tamanho da herança maldita. É interessante observar como os novos prefeitos, independentemente da região ou partido, têm em comum o mesmo discurso: a necessidade de um profundo ajuste fiscal.
Quer dizer, acabou a gastança. Eles sabem que não terão ajuda do governo federal para investimentos e que a arrecadação continuará a patinar.
Embora seja uma tentadora opção, elevar impostos é uma injustiça com o contribuinte, que já vem pagando a conta sem ter serviços de qualidade.
Nos últimos anos, em grande parte das cidades, a máquina pública cresceu, mas o atendimento à população não melhorou
O desafio desses prefeitos é desmanchar feudos políticos, interromper fluxos de corrupção, enfrentar corporações e entregar ao cidadão uma cidade que funcione.
Não é pouca coisa, ainda mais diante de um eleitor que já perdeu a paciência.
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